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Peritos debatem na Casa África a possível intervenção contra o Jihadismo em Sahel

25/10/2012

A estratégia de uma possível intervenção internacional no Mali para controlar os grupos jihadistas que ocupam o norte do país, o tráfico de drogas, armas e pessoas na zona do Sahel ou a ameaça que a situação no Sahel possa significar para o Ocidente foram alguns dos pontos que se debateram ontem na Casa África durante a celebração da mesa redonda O que se está a passar no Sahel? Uma análise integral da situação e das perspetivas de futuro na região. A mesa, moderada pela jornalista Cristina Almandós (TVE), contou com os peritos Carlos Echeverría e Fernando Cardoso e com o consultor comercial maliense Mamadou Hubert Sissoko. Assistiram uma centena de pessoas e vários meios de comunicação interessados num tema que faz parte da atualidade informativa e que preocupa especialmente as Canárias dada a proximidade da costa saheliana. Algumas conclusões: o futuro da região é uma incógnita marcada por múltiplas variáveis, a definição dos objetivos de uma possível intervenção e um extremo cuidado são necessários para evitar que a situação se radicalize ainda mais e o desenvolvimento, o emprego e os investimentos diretos podem ser a receita para acabar com os fundamentalismos e garantir a segurança tanto em África como no resto do mundo.

Na mesa redonda de ontem participou Carlos Echeverría, professor de Relações Internacionais na Faculdade de Políticas e Sociologia da UNED e reconhecido perito internacional em terrorismo jihadista salafista. Vindo de Lisboa, participou no encontro o professor Fernando Cardoso, um investigador especializado na África Subsaariana e Desenvolvimento. Finalmente, a visão de terreno reportada por Hubert Sissoko, consultor em comércio externo e delegado das Câmaras de Comércio espanholas para o Mali, Burkina Faso e Nigéria.

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