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A Casa África leva a Madrid o debate sobre o rápido crescimento das cidades em África

06/05/2014

África é a região menos urbanizada do planeta, com uma população urbana de 38%, mas com um ritmo de crescimento urbano mais acelerado (4,5%), e vários estudos sugerem que a população residente nas cidades africanas duplicará no prazo de 20 anos. Esse crescimento rápido ocorre num grande número de casos nos países em que há falta de políticas urbanísticas, fazendo com que atualmente países, cidades e cidadãos africanos estejam em condições de criar novas áreas urbanas e programas de desenvolvimento adaptados às suas necessidades.

Para refletir sobre a forma como podem e devem crescer estas cidades, a Casa África organizou na sede do Instituto Cervantes de Madrid, no dia 12 de maio, um evento intitulado Cidades Africanas: desafio urbanístico e social, com o objetivo, por um lado, de abordar o tema sobre a realidade do crescimento urbano africano e, por outro, sobre os outros modelos urbanos existentes e quais os processos já realizados em outros países que possam ser um bom exemplo para o continente e permitam alcançar um crescimento sustentável e equitativo.

Além da palestra magistral do Diretor Executivo da ONU-Hábitat, o evento incluirá a apresentação de Uma forma de abordar a cidade africana, o texto vencedor do Prémio de Ensaio Casa África 2013, no qual os arquitetos e professores canarinos Manuel Martín Hernández, Vicente Díaz García e Eugenio Rodríguez refletem sobre a necessidade de realizar "uma descolonização mental" na abordagem aos temas do planeamento urbanístico no continente africano, atualmente ligado ao modelo arquitetónico e urbanístico do norte eurocêntrico.

Após a apresentação deste ensaio e a intervenção de J. Clos, a professora da Escola de Arquitetura da Universidade de Alcalá, Paz Núñez, irá moderar uma mesa-redonda na qual intervirá Firdaous Oussidhoum, Diretora de Relações Internacionais da União dos Arquitetos Africanos, ao lado de Joan Clos e Manuel Martín.

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