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Casa África aprova as suas linhas estratégicas 2014-2016

28/02/2014

A Comissão Delegada da Casa África (órgão que reúne dois representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de Cooperação, dois do Governo das Ilhas Canárias, um da Câmara Municipal de Las Palmas de Gran Canaria, o Diretor-Geral e a Secretária-Geral da Casa África) aprovou hoje em Las Palmas de Gran Canaria as linhas estratégicas que estarão na base do Plano Estratégico da Casa África 2014-2016, documento que delineará os principais objetivos e áreas de atuação da instituição nos próximos três anos. O incentivo às relações hispano-africanas tanto no domínio económico como sociocultural, a consolidação da Casa como fórum e ponto de encontro público-privado e a promoção das Ilhas Canárias como plataforma para África, são as três linhas estratégicas que estarão na base do Plano que já está a ser elaborado.

O documento aprovado hoje constitui uma resposta ao mandato do Conselho Diretivo da entidade ao novo Diretor-Geral da Casa África, Luis Padrón, nomeado no passado dia 16 de janeiro, para que definisse as linhas estratégicas de ação para os próximos três anos e a programação de todo o corrente ano de 2014.

Neste contexto, o Plano contemplará a prioridade de a Casa África trabalhar no aspeto de impulsionar as relações hispano-africanas de caráter económico, institucional, cultural e de desenvolvimento. Este objetivo implica a promoção da Marca Espanha no continente africano, o apoio à internacionalização das empresas espanholas em África (especialmente na África Subsariana) e a sua presença em concursos internacionais, a promoção das relações com os organismos internacionais e bilaterais, cujo objetivo é a promoção do desenvolvimento africano e da segurança jurídica das empresas espanholas, tanto nos investimentos como nas relações comerciais.

O Plano procurará consolidar a Casa África como um espaço de encontro entre instituições públicas e privadas de Espanha e África, servindo de fórum para as representações diplomáticas africanas, para a difusão das realidades desses países, como um espaço aberto para o debate e reflexões sobre África e as relações hispano-africanas e, além disso, continue com o seu trabalho de apresentação e divulgação de estudos e relatórios sobre a realidade africana.

A promoção das Ilhas Canárias como ponto de encontro entre Espanha e África será também um dos temas principais do trabalho da Casa África nos próximos anos. O Arquipélago já se posicionou como uma plataforma internacional de negócios em África, e a instituição irá defender as suas possibilidades tanto no continente africano como nos fóruns, públicos ou privados, onde estiver presente. A implantação de novas ligações aéreas entre as Canárias e África, a utilização do Arquipélago como centro de transbordo marítimo, logístico e de telecomunicações, e a instalação de novos hubs para a ajuda humanitária a África serão também defendidos pelo consórcio.

 

O Plano Estratégico, entre outras coisas, defenderá a prioridade da atuação da instituição nos países onde as empresas espanholas apresentem vantagens competitivas e onde o contexto económico seja mais favorável, tanto a nível de crescimento económico e potencial de desenvolvimento como de conectividade, segurança, incluindo a segurança jurídica e a governação. Haverá um trabalho de crescente colaboração, coordenação e financiamento público-privado, sendo criadas plataformas comuns.

No seu discurso perante a comissão delegada, tanto o Diretor-Geral, Luis Padrón, como a Secretária-Geral da organização, Arianne Hernández, expuseram as grandes oportunidades oferecidas por uma instituição como a Casa África ao realizar ações de diplomacia pública e económica, sempre com base na lealdade, na confiança e no diálogo com os países africanos.

Padrón e Hernández salientaram que, ao agir fora dos canais habituais entre governos, a instituição representa um valor acrescentado importante com as suas ações em relação ao trabalho de outros intervenientes. A Casa África, insistiram, tem um papel institucional reconhecido em África e uma vasta rede de contactos profissionais e institucionais, que podem ser de grande benefício tanto para os consórcios como para o conjunto de empresas espanholas.

A instituição, concluíram, tem força na amplitude das suas ações, no incentivo ao diálogo, na promoção de Espanha e das Ilhas Canárias e na sua atuação como elemento facilitador entre espanhóis e africanos. Esta combinação de argumentos económicos com as ações de soft power, características da diplomacia pública, fazem da Casa África uma instituição com grande potencial para alcançar verdadeiros progressos na aproximação entre Espanha e o continente africano. A localização da sua sede, em Las Palmas de Gran Canaria, é também uma mensagem clara de proximidade e confiança em relação ao continente africano.

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