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Nasceu a 8 de abril de 1919, em Selukwe, Zimbábue. Iniciou os seus estudos em Comércio na Universidade Rhodes da África do Sul em 1938, mas interrompeu os mesmos durante a II Guerra Mundial e aliou-se à Força Aérea da Rodésia do Sul. Participou na luta, mas um acidente de avião trouxe-o de volta a África do Sul onde concluiu os seus estudos. Posteriormente, regressou a Selukwe para tomar conta de uma quinta.
Em 1948 foi eleito membro da Assembleia da Rodésia do Sul. Foi cofundador do Partido Federal quando se criou a Federação de Rodésia e Nyasaland em 1953. Em 1961, quando a maioria do seu partido apoiava o aumento de representantes da população negra no Parlamento, abandonou o partido e fundou a Frente da Rodésia, que conseguiu o apoio dos que defendiam a supremacia branca.
Em 1962 o voto branco levou ao poder a Frente Rodesiana sob o mandato de Ian Smith, que declarou unilateralmente a independência em 1965 e, cinco anos mais tarde, rompeu todos os laços com a Grã-Bretanha. A nova república foi expulsa da Commonwealth e as Nações Unidas impuseram sanções económicas.
Nos inícios dos anos 70, a atividade da guerrilha negra ascendeu. A economia sofreu, devido à quantidade de fundos públicos que o Governo se viu obrigado a atribuir ao exército, e deu-se início a um importante êxodo da população branca para o Botsuana e África do Sul.
As organizações nacionais cada vez mais lutadoras iniciaram as suas atividades guerrilheiras contra o poder branco em 1966. Em 1976, conseguiram aliar-se para negociar o acesso ao poder da maioria negra, que se materializou em 1980 com as primeiras eleições "livres e justas", que levariam o poder o atual presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. A 18 de abril de 1980, a Rodésia conseguiu legalmente a independência sob o nome de Zimbábue, depois de 90 anos de colonização britânica.
Smith assumiu então a representação eleitoral da minoria branca, exercendo no parlamento até 1987. As posteriores diferenças com o novo Governo obrigaram-no a viver na Cidade do Cabo (África do Sul), lugar onde faleceu em 2007.
Escreveu The great betrayal (“A grande traição”), com um título bem explícito, e, em seguida, Bitter harvest (“Colheita amarga”).
Fontes:
Perfil biográfico na página Web Biografias e vidas
Mais informação:
Vídeo com declarações de Ian Douglas Smith
Livros de Ian Douglas Smith em Google Books