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Germano Almeida

Obras como A ilha fantástica ou Dona Pura e os camaradas de Abril tornaram-no no escritor cabo-verdiano de maior projecção a nível internacional.

O escritor nasceu na Ilha da Boa Vista (Cabo Verde) em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Desde 1979 que vive em São Vicente onde exerce advocacia.

Publica os seus primeiros relatos na revista Ponto e vírgula, assinados com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estes relatos, revistos ou reescritos, juntamente com outros até então inéditos, foram publicados em 1994 sob o título A ilha fantástica, a que se juntou A família trago, publicado em 1998, obras que recriam os anos da sua infância e o ambiente social e familiar da Ilha da Boa Vista.

O meu poeta (1990), Estórias de dentro de casa (1996), A morte do meu poeta (1998) e As memórias de um espírito (2001) formam aquilo a que se poderia chamar o ciclo mindelense da obra do autor. Em traços gerais, o primeiro e o segundo título retratam a vida social e política do Mindelo, enquanto as Estórias nos remetem para a esfera do privado e As memórias para a esfera da vida íntima. A ideia de ciclo é reforçada pelo facto de que muitos dos personagens circulam com maior ou menor assiduidade pelas quatro obras.

Entre a sua extensa obra também se destacam títulos como O testamento do senhor Napumoceno da Silva Araújo (1991), Dona Pura e os camaradas de Abril (1999), O mar na Lajinha (2004) e Eva (2006).

Germano Almeida foi fundador e co-director da revista Ponto e vírgula, co-proprietário e director do jornal Aguaviva e é sócio da editora Ilhéu, a qual publica a sua obra em Cabo Verde. As suas obras são editadas em Portugal pela editorial Caminho. Estão também editadas no Brasil, em França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca.

Fontes:

  • Casa África

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