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A jornalista Aloia Álvarez Feáns, com um ensaio intitulado Arde Olibri. La paradoja petrolera en el estado postcolonial nigeriano (Arde Olibri. O paradoxo petroleiro no Estado pós-colonial nigeriano), foi a vencedora do Prémio de Ensaio Casa África 2009 na convocatória de Consolidação Democrática da África Subsaariana. O trabalho de Álvarez Feáns é um estudo sobre o impacto da exploração do petróleo nos processos políticos da Nigéria durante o século XX, em especial na sua segunda metade.
O ensaio questiona se o binómio independência e petróleo não trouxe ao delta do Níger a prosperidade com que se sonhava inicialmente, trazendo sim ao território e aos seus habitantes um pesadelo de confrontos em que os interesses pelo controlo dos hidrocarburetos impediram a consolidação de um Estado democrático e social.
O júri valorizou a originalidade da abordagem do trabalho, que permite penetrar na realidade do continente africano a partir de um caso concreto, um conflito com repercussões no desenvolvimento do continente e que recebe pouca atenção por parte da comunidade internacional.
Aloia Álvarez Feáns (Santiago de Compostela, 1979) é membro do Grupo de Estudos Africanos da Universidade Autónoma de Madrid (UAM) e, até há pouco tempo, responsável pela revista Pueblos. O premio consiste em 4.000 euros e na posterior publicação do vencedor.
Por outro lado, o júri designado para a convocatória de Relações Económicas África Subsaariana-Espanha decidiu declarar nulo o prémio porque nenhum dos trabalhos apresentados contava com o mínimo de votos exigido, de acordo com as bases do prémio.