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Letras Africanas: Ismael Diadié Haidara em Agüimes

O historiador, filósofo, especialista em cooperação e responsável pela conservação do Fundo Kati, Ismael Diadié, participará na XXVII edição do Festival do Sul - Encontro Teatral Três Continentes pelas Letras Africanas, um programa da Casa África que nasce no ano 2009 com o objetivo de aproximar ao público espanhol as principais vozes da literatura africana contemporânea.

A literatura é, sem dúvida, uma das vias essenciais para nos aproximar da realidade social, política e cultural do continente africano. Contudo, o acesso do leitor espanhol a essa produção literária é muito limitado, por razões que têm que ver com a sua tradução e com a sua escassa inserção no mercado livreiro no nosso país.

Com este projeto a Casa África quer contribuir para remediar essa carência, facilitando a presença em várias cidades espanholas dos escritores mais conceituados do continente, dando especial prioridade aos autores publicados na Coleção Casa África de Literatura.

Desta forma, o Letras Africanas permitiu a presença em Espanha de autores da importância de Henri Lopes (República Democrática do Congo), Germano Almeida (Cabo Verde), Fatou Diome (Senegal), Moussa Konaté (Mali), Tanella Boni (Costa do Marfim), María Nsue (Guiné Equatorial), Veronique Tadjo (Costa do Marfim), Achmat Dangor (África do Sul), Abasse Ndione (Senegal), Jamal Mahjoub (Sudão), Boubacar Boris Diop (Senegal), Fatou Diome (Senegal), Emmanuel Dongala (Congo) ou Alain Mabanckou (Congo).

Chega agora a vez de Ismael Diadié Haidara, historiador, filósofo, especialista em cooperação e responsável pela conservação do Fondo Kati, o legado documental andaluz mais importante fora de Espanha. Com as Letras Africanas, Ismael Diadié participará na edição de 2014 do Festival do Sul-Encuentro Teatral Três Continentes que se celebra anualmente em Agüimes (Grã Canária). Estará na Sala de conferências do Teatro Auditório Agüimes no sábado 18 às 19h com a conferência "De Toledo a Timbuktu: o périplo do Fundo Kati".

Os manuscritos que guarda Ismael Diadié sobre a presença do Al-Andalus têm sido conservados desde o século XV. Realizou com o seu pai a árdua tarefa de reuni-los, pois foram divididos entre muitos membros da família, embora tenha tido que dispersar muito do fundo novamente para salvá-lo dos jihadistas que invadiram o Mali, pois certamente ele teria sido destruído.

A Biblioteca Andaluza de Timbuktu é uma das principais referências bibliográficas do Al-Andalus, com mais de 7.000 documentos de diversas épocas.

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