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A pirataria marítima tem sido um dos principais desafios de África em relação à segurança internacional, e continua a ser nos últimos anos na atualidade global. Este fenómeno, que até há bem pouco tempo se concentrava principalmente no Corno de África, encontrou um novo foco no Golfo da Guiné.
A costa desta vasta área da África Ocidental, particularmente nas águas da Nigéria, tornou-se desde o ano passado na zona marítima mais insegura do mundo. Só nos primeiros 10 meses de 2013 houve mais de 40 ataques, levando ao sequestro de sete navios e cerca de 130 reféns.
Perante este fenómeno, tanto os países africanos como a comunidade internacional têm procurado, e em alguns casos já implementaram, fórmulas de cooperação para tornar o Golfo da Guiné uma área mais segura. Neste sentido, surge uma questão: se os meios de abordar o fenómeno na Somália, que viu a atividade da pirataria reduzida de forma significativa, pode constituir ou não um modelo a aplicar na área do Golfo.
Quinta-feira, 12 de dezembro de 2013, na Casa África pretende-se refletir sobre o que está a acontecer nessa zona, que particularidades apresenta a atividade criminal existente, e até onde podem ir as soluções transnacionais. Haverá uma debate às 19:30 horas, com a participação de:
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