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A magia e os rituais centro-africanos, tema da última exposição da Casa África

12/10/2010

Negro. Arte Centro-africana é a exposição que está presente nas salas expositivas da Casa África nestes dias e da qual poderá desfrutar até 21 de Janeiro, em horário ininterrupto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h. Trata-se de uma exposição cedida pela Universidad Complutense de Madrid, onde nasce o projecto pela mão dos seus comissários Jesús Zoido Chamorro e Ferdulis Zita Odome Angone, e que apresenta peças da Colecção Gabao. Uma oportunidade excepcional para contemplar uma parte da vastíssima e variada produção de arte centro-africana, com obras produzidas pelas etnias Fang, Punu, Téké, Kota, Mbété, Pigmea ou Mangbetu.

Nas sociedades que habitam as regiões que configuram a África central, o respeito pelas regras da vida religiosa exige suportes físicos muito variados. Trata-se de objectos elaborados por artesãos que se convertem em relicários para conservar a energia de antepassados defuntos, máscaras de homenagem a mortos, harpas e instrumentos para simbolizar a porta de acesso ao mundo sobrenatural, etc. Este mundo mágico é a base da exposição Negro. Arte Centro-africana.

A estratégia cultural da Casa África responde a vários objectivos, mas o principal é sempre a aproximação entre África e Espanha através do conhecimento mútuo. Outros objectivos da política da Casa África, em matéria de arte em geral e de exposições em concreto, são a promoção de valores emergentes da arte africana contemporânea e a contribuição para o desenvolvimento africano através da fomentação das indústrias culturais no continente. A instituição considera que a cultura gera conhecimento e pensamento crítico, além de funcionar como motor de desenvolvimento e, por isso, assume a referida cultura como um dos pilares do seu trabalho.