África bate à porta do 'know-how' turístico espanhol

África procura o amplo conhecimento da indústria turística espanhola para ir avançando no seu desenvolvimento turístico. No próximo dia 31 de janeiro, no quadro da FITUR, uma nova edição do Fórum de Investimentos e Negócios Turísticos em África (INVESTOUR) irá colocar em contacto empresas espanholas com empresas africanas do setor turístico. A dois meses da celebração da quarta edição do INVESTOUR, este fórum organizado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), FITUR e pela Casa África, já dispõe de uma carteira com meia centena de projetos à procura de contrapartes em mais de 25 países africanos.

Os projetos à procura de sócios espanhóis não requerem exclusivamente investidores, pois também necessitam da ajuda e conhecimento em aspetos pelos quais Espanha é reconhecida em África como um país de vanguarda e líder mundial. Campos como a formação de guias turísticos ou outros profissionais do setor compartem espaço com projetos para a promoção do turismo sustentável e o desenvolvimento de infraestruturas de envergadura como a construção de hotéis e complexos turísticos no Gana, Camarões, Burundi ou Mauritânia.

Como todos os anos, o INVESTOUR contempla uma jornada técnica sobre o turismo em África e a sua relação com Espanha, com a participação de altos representantes do setor turístico a nível público e privado. Além disso, é organizado um encontro Business to Business (B2B), reuniões de negócios entre empresas e instituições africanas e espanholas, com uma agenda previamente fechada.

Tanto o Fórum como o encontro B2B permitem um contacto direto não só com os responsáveis de cada projeto apresentado, mas também com os responsáveis dos ministérios do turismo dos países africanos presentes na Feira. O encontro é o enquadramento ideal para as empresas turísticas espanholas que querem apostar na internacionalização ficarem com uma ideia geral do amplo leque de possibilidades existente no continente africano. Na edição anterior, o INVESTOUR contou com a participação ativa de 223 pessoas e incluiu projetos em 33 países africanos.